29 de janeiro de 2022

Líderes do União Brasil terão dificuldade para se posicionar na corrida presidencial

Por Osmar Noleto

A fusão DEM/PSL para a formação do União Brasil, ainda em processo de homologação acontece em meio a fortes focos internos de crise

Em processo de homologação, a fusão DEM/PSL para a formação do União Brasil acontece em meio a fortes focos internos de crise. O principal deles é que, mesmo sendo membro de proa do Centrão, os partidos estão sendo sacudidos por confronto entres bolsonaristas e não bolsonaristas. Isso poderá levar as correntes internas a pressionar para o lançamento de candidato próprio a presidente ou a apoiar um nome que não seja o presidente Jair Bolsonaro (PL) nem o ex-presidente Lula. No Maranhão, o conflito alcança os deputados federais Juscelino Filho (DEM) e Pedro Lucas Fernandes (PSL), que ainda não definiram os seus papeis em atos no Maranhão. Os dois parlamentares apoiam a pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT), mas a situação deles poderá se complicar dependendo do rumo que o comando nacional do partido escolher na eleição presidencial. Nos bastidores da política nacional é dado como certo que o União Brasil apoiará o projeto de candidatura de Sérgio Moro (Podemos), havendo também a possibilidade de o partido fechar com o PSDB em torno do governador paulista João Doria. Qualquer que seja a posição, os líderes do União Brasil no Maranhão terão dificuldades para não causar constrangimento ao senador Weverton Rocha (PDT), que apoiam para o Governo do Estado.