Justiça lenta ,andamento de investigações de crimes cujos processos andam a passo de tartaruga ,hoje mantém inocentes presos injustamente segmentos da Imprensa ajudam nesse caso com clareza
Os três inocentes: Deusanir Ferreira Lima, Caio Carlos e Antônio Alves da Silva.
Nesta semana, dois homens identificados como Antônio Alves da Silva e Deusanir Ferreira Lima foram presos no Presídio de Piratininga, em Bacabal, por suposto envolvimento no assassinato de Luiz Amorim Fernandes, mais conhecido como “Luiz da Banha”. Porém, vários indícios que apareceram nos últimos dias colocam em dúvida as acusações. Em primeiro lugar, no momento em que o crime ocorreu, muitas pessoas testemunham que um deles estava trabalhando cortando árvores em uma propriedade, enquanto uma câmera de segurança registrou o outro suspeito num estacionamento da cidade. Mesmo assim, com fortes evidências de testemunhas e de registro em vídeo, Antônio e Deusanir seguem presos.
Um caso semelhante é o do poção-pedrense Caio Carlos, preso há quase três meses sem julgamento e sem comprovação definitiva de participação em crime. Nesse período, já era para ele ter saído e responder em liberdade. Ele é suspeito de ter cometido estelionato contra um fazendeiro, mas acontece que se ele continua atrás das grades durante todo esse tempo então ele pode estar preso sem ter feito nada, uma vez que não houve sequer julgamento para comprovar de uma vez por todas o ocorrido.
Essas três pessoas, presas injustamente, agora enfrentam o drama de viverem longe de suas famílias e terem o nome divulgado como autores de crimes. Há relatos de que as famílias de alguns estão passando por necessidades e, tal injustiça, pode acarretar em indenizações que o estado terá de pagar para essas pessoas, que seguem sem liberdade e sem julgamento.
A equipe do programa Fantástico da TV Globo está querendo ir ao município de Bacabal para averiguar a denúncia de pessoas presas no Presídio de Piratininga, local que, além de manter pessoas presas sem julgamentos, sofre com superlotação.