7 de março de 2022

O Foguete está dando ré, é “meu preto”, como os marqueteiros da campanha passaram a chama-lo, se mostra acuado e sem poder de reação derrete feito picolé no calor e já não assusta mais .

Por Osmar Noleto

PRÉ-CANDIDATURA DE WEVERTON PERDE FORÇA NA CORRIDA AO PALÁCIO DOS LEÕES
Pré-candidato ao governo do estado, Weverton Rocha começa dar sinais de fragilidade ao mesmo tempo em que seu projeto político para o Maranhão mostra falta de consistência. Estagnado e perdendo apoios importantes dentro do seu próprio partido, o senador do PDT já não assusta adversários e, a prevalecer a análise de quem acompanha o processo eleitoral do estado, corre o risco de não chegar ao segundo turno.

Weverton iniciou a pré-campanha mostrando um poderio financeiro acima das expectativas para quem até em 2006 exercia função de office boy do PDT, saiu em caravana pelo interior do Maranhão mobilizando frotas de aviões para transportar deputados e prefeitos, cunhou a frase “foguete não dá ré”, num recado ao governador Flávio Dino (PSB) de que seu projeto não tem recuo, mas não consegue deslanchar e já se vê ameaçado pelo vice-governador Carlos Brandão (a caminho do PSB).

No meio político é dado como certo que Brandão deve assumir a liderança nas pesquisas após assumir o governo em 31 de março, data em que o governador Flávio Dino vai se desincompatibilizar do cargo para concorrer ao Senado, e que os candidatos bolsonaristas Roberto e Lahésio devem crescer na medida que se mantém a polarização com o ex-presidente Lula, como indicam as sondagens mais recentes feitas junto aos eleitorado.

Com se não bastasse os dois pré-candidatos bolsonaristas fazendo sombra ao candidato do PDT, tem ainda o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, atualmente em terceiro lugar nas pesquisas, mas que deve crescer muito ao longo da campanha por tudo que fez nos dois mandatos em que administrou a capital e por possuir um vida limpa, transparente e ter se revelado um bom gestor.